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D'Ale vai para a seleção orgulhoso das conquistas no InterArgentino diz que Colorado e River Plate são os clubes da vida dele e comenta que Celso Roth ajeitou o Inter
03/10/2010 08h15 - Atualizado em 03/10/2010 08h15
D'Ale vai para a seleção orgulhoso das conquistas no InterArgentino diz que Colorado e River Plate são os clubes da vida dele e comenta que Celso Roth ajeitou o Inter
D´Alessandro vive seu melhor momento no Inter
(Foto: Lucas Uebel / VIPCOMM)
O Inter perde, por dois jogos, a melhor versão que já teve de Andrés D’Alessandro. Em alta, com regularidade, colecionando boas atuações, o camisa 10 embarca neste domingo para a Argentina. Ele defenderá seu país em amistoso contra o Japão, sexta-feira, no país oriental. Assim, desfalcará o Colorado por duas partidas – contra Ceará e Atlético-MG. No último jogo antes da viagem, o atleta ajudou o Inter a bater o Guarani por 3 a 0. Depois, concedeu uma rara entrevista coletiva.
No papo, El Cabezón falou sobre a importância das conquistas que teve no Inter, analisou seu momento no clube gaúcho e comentou a mudança do time com a chegada do técnico Celso Roth. Confira os principais trechos da entrevista.
Sonho de disputar a Copa de 2014, no Brasil
Não imagino ainda. Falta muito para essa copa aqui no Brasil. A gente sabe que se trabalha muito no país para fazer uma boa Copa e uma boa Olimpíada. Estou pensando em viajar e aproveitar mais uma possibilidade que tenho na seleção argentina para cumprir meu primeiro objetivo, que é ter uma continuidade na seleção.
Momento no Inter
No futebol, tive momentos bons e ruins. A gente lembra quando ganha. Aqui no Inter, consegui coisas que não consegui em outros lugares. Não consegui ganhar Sul-Americana e Libertadores no River. Nasci lá, joguei 15 anos lá, mas não tive a sorte que tive aqui. São os dois clubes mais importantes da minha carreira.
D'Alessandro recebe nova chance para defender a seleção de seu país (Foto: Reuters)
Pensamento no Brasileiro e no Mundial
A gente tenta focar no Brasileiro, mas pensa no Mundial. Não tem como esquecer. Tem que continuar focado no Brasileiro. Pode acontecer como foi neste sábado, em que as equipes que estavam na briga empataram.
Fama de principal jogador do Inter
Eu aceito tudo. Não gosto de falar de mim, mas sei também que tive momentos ruins, e que a gente tem que aproveitar a fase do grupo. Se o grupo não estivesse bem, se não tivesse conquistado a Libertadores e não estivesse no momento em que está no Brasileiro, cada um de nós não se sentiria do mesmo jeito. A gente trabalha o máximo no treino, se sente bem. O Brasileiro é puxado. Jogar a cada três dias é algo a que eu não estava acostumado. Não é fácil. Mas o Inter continua na briga, continua ligado. Eu não me acho nada. Não me acho nem o melhor, nem o pior. O futebol é meu trabalho. Faço o melhor para que o grupo ganhe.
Bom momento de jogadores argentinos no Brasil
A gente tem que ficar feliz. Tem muitos jogadores argentinos que abriram essa porta para chegarmos. O mais recente foi o Tevez, que fez muito bom trabalho no Corinthians e abriu essa porta para a chegada do Montillo e do Conca e também para que eu chegasse ao Inter. Estou muito agradecido. Quando saímos do país, sabemos que não é fácil. Estamos muito contentes no Brasil. Tanto Montillo quanto Conca estão felizes jogando.
Confiança no título brasileiro
D'Ale destaca trabalho de Celso Roth
(Foto: Jefferson Bernardes / VIPCOMM)
Acho que é uma consequência do trabalho, que vem sendo muito bem feito. Quando deixarmos de trabalhar como estamos, sabemos que não vamos chegar. Achei que seríamos campeões no ano passado, e não fomos. Ficamos a dois pontos do Flamengo, e o último jogo foi contra o Grêmio, deu toda aquela coisa. Vamos pensando jogo após jogo. Temos que continuar pensando sempre do mesmo jeito.
Importância de Celso Roth
O professor chegou, e o time mudou. A gente sabe que a saída do Fossati, na Libertadores, depois do jogo contra o Estudiantes, não foi normal. Era uma passagem muito importante. Não sabíamos o que iria acontecer. Ele chegou e ajeitou o time. O mais importante é a confiança que o jogador tem no treinador. O treinador dá o troco em campo. Não sou só eu. Todos estão tendo uma boa fase. Se tem uma boa fase, é pelo trabalho de todos, da comissão técnica e dos jogadores. O Celso ajeitou o time. Não estou dizendo que trabalho do Fossati foi ruim. Foi bom também. Se não tivesse ganho a Libertadores, seria ruim para ele e para o grupo. Temos que agradecer ao Celso, porque ele ajeitou o time. Ganhamos a Libertadores com ele. |
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