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Entre Argentina e Portugal há mar e Um Aimar eterno
"El mago" em entrevista
Como finta os filhos a jogar futebol na sala , a paixão por pastéis de nata, o afecto ao Benfica.
Agraciado hoje em Lisboa como promotor da imagem argentina.
PABLO CESAR AlMAR GIORDANO ficaria na história do futebol portugués mesmoque se fosse já hoje embora. Jamais alguém um dia, sclcccionando as grandesfiguras de todos tempos que jogaram em portugal , deixará o 10 do Benfica delado.
Não é novo Maradona, porém. Nunca ofoi. O próprio Aimar, em entrevista a A BOLA assim o entende, quase que pede,humildemente, para não se associarem os dois nomes. Mas Aimar é,mesmo que não queira, uma das mais influentes personalidades da históriarecente da Argentina. É um valor. E nunca um novo Maradona esteve realmente tãoperto de ser assim considerado como o agora jogador do Benfica. Mais queSaviola, mais que Ortega, mais que Riquelme. Só menos que Messi.
Assim secompreende, por isso, que Aimae seja hoje homenageado, ás 19 horas, no HotelTivoli, na Avenida da Liberdade, coração de Lisboa, pelo LIDE-GRUPO de Líderes eEmpresários de Portugal e pela embaixada da Argentina a propósito de uma conferência intitulada O futebolista na promoção da imagem da Argentina, integradonum painel, moderado pelo director de A BOLA, Vítor Serpa, que procurarásemelhanças entre a liderança desportiva e a liderança empresarial. Porque édessa forma, afinal, que vulgarmente se olha para Aimar em campo: líder.
Também estarão nacerimónia os secretários de Estado do Desporto e da Economia, Alexandre Mestree Almeida Henriques, diplomatas da Argentina e de Angola, os antigos jogadoresFernando Gomes, Humberto Coelho e Oceano, o ex-seleccionador de ráguebi ThomazMorais, o entre outros. Aimar será distinguido por excelência deportiva.
UMA PRENDA?"FICÇÕES"
A propósito destedia especial para Aimar, deste reconhecimento que passa o mundo do futebol aque o jogador está habituado. A BOLA quis também associar-se á homenagem eentregou ao 10 uma edição portuguesa do livro FICÇÕES do lendário escritorargentino Jorge Luis Borges, porque é isso que Aimar faz, ficciona, ilude,abrilhanta.
Foi também umaprenda provocatória. É evidente que Aimar já leu as FICÇÕES de Borges, mas nuncaem portuqués e assim ficou o convite para que leia em portugués e fale tambémum bocadinho mais no idioma de um clube, de um país até, que o recebeu semprede forma emocionante e emocionada. Aimar prometeu um esforço em resposta a estaprimeira provocação.
A segunda provocaçãonão era o livro de Borges, era o próprio Borges, que detestava futebol, quemarcou uma conferência em Buenos Aires para o dia e a horaem que a Argentina fez o primeiro jogo no Mundial de 1978, só para mostrar oseu desinteresse por aquela paixão nacional e que morreu, ironia dos detinos,uma semana depois de Maradona ter marcado o golo mais feliz da vida do país dospampas, aquele à Inglaterra no Mundial de 1986.
Mas afinal, atéBorges tinha, como se quer que Aimar passe a ter também, o seu quê de português.
--Mas o que tinhaBorges a ver com Portugal?--perguntouAimar, curioso.
O bisavó doescritor era natural de Torre de Moncorvo, distrito de Bragança. Aimar nãoconhecia a história e não sabia onde ficava a localidade. Mas um dia destespassa por lá.
到第一個紅色箭頭前為止
AIMAR簡歷部分我就沒打了
那個大家都知道的
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